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DICAS !

Edema de córnea



Para a córnea ser transparente, necessita dentre outros fatores estar desidratada (deturgescência), para isto, as camadas mais externa (epitélio) e a mais interna (endotélio) da córnea precisam estar integras. Alterações nestas estruturas decorrentes de traumas, inflamação, malformações, entre outros, permitem que água presente no filme lacrimal ou no humor aquoso penetrem no estroma corneal (camada interna da córnea) hidratando esta estrutura, este processo causa uma aparência opaca ou azulada da córnea. Este processo de hidratação da córnea denomina-se edema de córnea e é um sinal clínico de doença ocular.




Distiquíase.

Na borda palpebral estão localizadas as glândulas de Meibômio, as quais produzem parte da gordura que forma   juto com água e o muco constituem o filme pré-corneal ou lagrimal. Quando folículos pilosos se formam nestas glândulas, os cílios projetam-se  através dos seus ductos podendo entrar em contato direto com a córnea provocando desde irritação constante até a formação de úlceras.  Existem diversas técnicas para o tratamento da distiquíase, a escolha, depende na maioria dos casos da gravidade do quadro e da experiência e domínio que tenha o cirurgião das diferentes técnicas. Nos casos onde houver lesões corneais secundárias, estas devem ser tratadas de forma concomitante. 



Úlceras de córnea profundas (tratamento).

Na grande maioria dos casos a abordagem clínica (colírios e pomadas) numa úlcera de córnea classificada como profunda não é a melhor alternativa. Por questões particulares do processo de cicatrização corneal existe uma maior tendencia ao aprofundamento da lesão do que a sua cicatrização, motivo pelo qual,  a utilização de alguma das diferentes técnicas cirúrgicas para a reparação corneal torna-se  a melhor opção. Dentre as técnicas que podem ser empregadas destacam-se a fixação de um pedículo conjuntival, o enxerto de membranas biológicas e a transposição córneo escleral. Estas técnicas tem como objetivo promover a reestruturação da córnea mediante o aporte trófico (sangue) e/ou estrutural (tecido) à lesão promovendo assim uma rápida cicatrização.  


Glaucoma canino!

O glaucoma é uma afecção caracterizada pelo aumento da pressão intra-ocular. Esta pressão deteriora algumas importantes estruturas causando a cegueira. Existem diferentes tipos de glaucoma (glaucoma agudo, crônico, congênito e secundário), por isso, às vezes, se fala também em glaucomas no plural. A terapia tardia ou inadequada desta afecção pode resultar em cegueira rápida e irreversível e num olho doloroso e esteticamente inaceitável. A realização da gonioscopia e outros exames auxiliam na  identificação  da predisposição de um animal em apresentar esta afecção, o que permite tomar as devidas precauções, com o intuito de diminuir o risco do aparecimento desta afecção.  


Correção estrabismo pós-traumático (proptose).

Estrabismo pós-traumático (proptose).
Correção do estrabismo pós-traumático secundário a proptose do bulbo do olho em cão da raça Boston Terrier mediante a mioplastia corretiva (alteração da inserção do músculo reto lateral).
Imagem após 6 meses da mioplastia reconstrutiva. 

Estrabismo divergente bilateral secundário a mucocele dos seios frontais.

Em muitos casos sinais oculares são decorrentes de doenças que cursam de forma paralela. Neste caso específico, os olhos do animal se encontravam com estrabismo divergente restritivo (olhos direcionados para os lados e que não se movimentam na direção contrária), alem de uma neoformação frontal que não tinha respondido a diferentes tratamentos realizados por alguns colegas. O diagnóstico por nós realizado foi de exotropia bilateral secundária a mucocele dos seios frontais (o acúmulo da secreção nos seios frontais causava a exotropia).
O tratamento nestes casos baseia-se na retirada completa da lesão e da retirada da mucosa sinusal.






Qualittas

Estamos aqui em São José do Rio Preto ministrando o módulo de Oftalmologia (óbvio) do curso de Clinica Médica e Cirúrgica.

Tratamento ocular, cuidados importantes!

Alguns cuidados devem ser tomados quando se realiza um tratamento  para que seus efeito sejam os mais favoráveis. Dentre estes cuidados podemos destacar:
- A limpeza da região antes de um novo horário de aplicação
- A remoção dos pelos da região peri-ocular se estes forem longos
- Verificar a data de validade do produto
- Verificar a recomendação do fabricante do produto com relação à necessidade de manter o produto refrigerado ou não
- Não se recomenda que os envases dos medicamentos utilizados (colírios, pomadas, gel, etc.) entrem em contato direto com o olho ou algum de seus anexos (pálpebras, conjuntiva, etc.)
- Obedecer as recomendações do Veterinário com relação a utilizar colírios ou pomadas ou gel (as diferentes apresentações de um único fármaco podem ter efeitos diferentes e até opostos)
- Respeitar a posologia (numero de vezes e quantidade do fármaco a ser aplicado)
- Não empregar algum medicamento por conta própria (efeitos colaterais)
- Não interromper o tratamento sem autorização do veterinário
- Observar possíveis efeitos indesejados como irritação constante, dor e desconforto após a medicação
-Em alguns casos o colar elisabetano é primordial para o exito do tratamento
  


Nestas fotografias pode ser observado o que pode acontecer quando não são levados em consideração os cuidados básicos ao realizar o tratamento de uma afecção ocular. Neste caso o proprietário medicava constantemente sem realizar a limpeza correspondente antes de uma nova aplicação. Após retirar esse "grude" de medicamentos, secreções e pelo, observou-se lesões palpebrais secundárias além de outros danos oculares decorrentes do tratamento realizado de forma precária.

Abscesso ocular em cobra

abscesso ocularAs cobras não possuem pálpebras que protejam seus olhos, para esta função existe a denominada escama ocular. Esta estrutura é trocada junto com o resto da pele destes animais na época da ecdise (mudança da pele). Nos casos onde por algum motivo a escama ocular persiste após a ecdise, pode acontecer o acúmulo de secreção purulenta sob esta escama. Este acúmulo pode decorrer em danos graves ao bulbo do olho e em alguns casos causa a perda desta estrutura. O tratamento baseia-se na retirada cirúrgica desta escama persistente, na retirada do material purulento, no controle das alterações oculares secundárias e no controle local e sistêmico da infecção. No Visão Animal além de tratar dos pets, trabalhamos com       espécies exóticas, equinos e animais de produção.      
 
                          

      





Gonioscopia e glaucoma

A Gonioscopia é um exame que utiliza uma lente especial para o estudo do ângulo da câmara anterior do olho, onde é realizada a drenagem do humor aquoso (líquido que preenche a câmara anterior). Alterações primárias (anatômicas) ou secundárias (pós-inflamatórias ou traumáticas), podem dificultar a drenagem do humor aquoso, processo que decorre no aumento da pressão intra-ocular. Este aumento da pressão intra-ocular promove danos irreversíveis em diferentes estruturas retinianas, que significam a perda progressiva da acuidade visual. Esta alteração da pressão intra-ocular em conjunto com outras alterações é denominada de Síndrome Glaucomatosa.  A realização da gonioscopia pode identificar a predisposição de um animal em apresentar esta afecção, o que permite tomar as devidas precauções, com o intuito de diminuir o risco do aparecimento desta afecção. No Visão Animal este exame é realizado de forma rotineira.

Ceratectomia superficial

Este procedimento microcirúrgico caracteriza a retirada de lamelas das camadas anteriores da córnea (epitélio e estroma), sendo normalmente realizado com o intuito de devolver a transparência à córnea. Dentre as causas mais comuns desta perda da transparência elencam-se o acúmulo de pigmento (ceratite pigmentar), formação de cicatrizes, neoformações corneais, entre outros. Para a realização deste tipo de cirurgia com a qualidade necessária é fundamental a utilização de magnificação cirúrgica (microscópio cirúrgico ou lentes de magnificação), além de dominar a técnica a ser realizada. No Visão Animal contamos com microscópio cirúrgico com aumento de até 45X, lentes cirúrgicas com aumento de 6X (profissionais), além de vários anos de experiência na especialidade tanto na parte de cursos e estágios por nós realizados como nos cursos e palestras por nós ministrados.

Fotografia do momento da delimitação da região a ser ceratectomizada.

Fotografia do momento da realização da retirada de lamelas do estroma anterior.

Laceração palpebral.

Uma das funções mais importantes das pálpebras é a de participar ativamente da dinâmica de lubrificação ocular, mediante a produção do fator lipídico pelas glândulas de meibômio, que se encontram na margem palpebral livre e a de  esparzir  o filme lacrimal por toda a superfície da córnea mediante o movimento de piscar. Traumas lacerantes podem prejudicar em muito esta dinâmica decorrendo frequentemente no ressecamento corneal e em muitos dos casos causando úlceras de córnea. Por este motivo as lacerações palpebrais são consideradas emergências oftálmicas e  devem ser reparadas o mais prontamente possível. Muitas são as técnicas de reparação dos defeitos palpebrais. No Visão Animal nos preocupamos por abordar este tipo de quadro sob o ponto de vista funcional (devolvendo  a funcionalidade da pálpebra afetada) e sob o ponto de vista estético (aplicando técnicas de sutura e reconstituição plástica, para devolver o tamanho e a aparência que a pálpebra tinha antes da laceração).
oftalmologia veterinária    oftalmologia veterinária                                    

     
Imagens do trans-operatório e do pós-operatório imediato da reconstrução cirúrgica "plastica" da pálpebra de cão da raça Pit bull após sofrer uma laceração.

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Pós-operatório da blefaroplastia após 1 semana do procedimento.

Úlceras de córnea contaminadas

A contaminação de uma úlcera de córnea por fatores como bactérias, fungos ou vírus é de extrema importância, já que pode decorrer  no óbito ocular funcional ou estrutural . Dentre os sinais clínicos observados elencam-se: alteração da coloração da córnea, mudanças nas bordas da úlcera, amolecimento estromal, dor intensa e diminuição da acuidade visual. A abordagem correta no momento indicado diminui  muito a possibilidade do dano ocular grave. 
Úlcera de córnea contaminada em olho de felino. Neste caso o animal estava sob tratamento (outro colega) para  outro processo mórbido e no decorrer deste houve a contaminação. Neste caso em particular a enucleação do  bulbo do olho foi necessária. 

Hidro-órbita

A hidro-órbita caracteriza o acumulo de lágrima na cavidade orbitária após a realização da enucleação (retirada completa do bulbo do olho), este quadro decorre da persistência da glândula lacrimal da terceira pálpebra (na maioria dos casos) ou da glândula lacrimal principal. Como tratamento desta afecção deve ser realizado outro procedimento cirúrgico no qual sejam retiradas as glândulas lacrimais que ainda estejam na cavidade orbitária. Do caso contrário, são possíveis de acontecer a contaminação e posterior infecção da cavidade e o aparecimento de neoplasias nas glândulas lacrimais.  

Paciente apresentado quadro de hidro-órbita após a realização da enucleação (paciente encaminhado). Observar o volume aumentado na região orbitária. 

Instante em que é drenada a lágrima acumulada na cavidade orbitária.

Prótese intra-ocular

Desafortunadamente existem diversos estados patológicos oculares que não são reversíveis, em alguns destes casos o olho pode ser inviável funcionalmente e estruturalmente falando. Nestes casos a possibilidade da enucleação (extração do bulbo do olho) converte-se para muitos na única alternativa para aliviar a dor e o desconforto do paciente. Embora a enucleação solucione a questão clínica (dor e desconforto), a aparência do animal após a enucleação pode não ser esteticamente “aceitável”. Visando isto, técnicas como a da colocação de próteses intra-oculares converteram-se em outra alternativa viável, solucionando de forma eficaz o quadro clínico e deixando o olho com uma aparência próxima a aquela que tinha antes do procedimento cirúrgico.
Aparência do paciente após dos meses da implantação de prótese intra-ocular em ambos os olhos. O procedimento foi realizado devido ao paciente apresentar um quadro glaucomatoso crônico doloroso não responsivo ao tratamento convencional.  

Proptose do bulbo do olho


A proptose ocular caracteriza a projeção do bulbo do olho além das bordas palpebrais, é uma emergência ocular dadas as muitas e importantes complicações que podem decorrer deste processo. O tratamento da proptose é cirúrgico na grande maioria dos casos, e baseia-se no reposicionamento do bulbo do olho na órbita. No caso de outras complicações como ruptura de músculos retrobulbares e/ou lesões em outras estruturas oculares, estas devem ser corrigidas de forma concomitante, caso contrário, sequelas  como o estrabismo e o exoftalmo pós-traumático podem ser vistas. Grande importância deve ser dada ao exoftalmo, o qual caracteriza a projeção do bulbo do olho além das margens da órbita. Este posicionamento do bulbo do olho pode dificultar em graus diferentes o movimento de piscar e, consequentemente a lubrificação ocular, a qual é indispensável para um olho saudável.  
"Clara" apresentando exoftalmia pós-traumática após correção da proptose ocular (caso encaminhado), observar sinais de ressecamento e lesão corneal secundária ao não fechamento das pálpebras.    

Perfuração da córnea.

Em alguns casos de perfuração corneal existe o extravasamento de humor aquoso (liquido que preenche parte do olho) em quantidade importante, como forma de "estancar" este extravasamento a íris projeta-se em direção da perfuração obstruindo assim o fluxo do humor aquoso. No decorrer de alguns  dias pode-se formar uma camada de fibrina que possibilita a cicatrização da córnea sobre o defeito, em alguns casos este processo de reparação não assistido pode significar em alterações importantes na curvatura da córnea (o que pode decorrer em outras complicações) ou em alterações na forma e na movimentação da pupila que podem decorrer em déficit visual. Nos casos onde este processo foi assistido as estruturas envolvidas são recolocaldas e reparadas mantendo as suas funções intactas.

Alteração na curvatura da córnea decorrente de processo de reparação de uma perfuração corneal com prolapso de íris não assistido.


  Prolapso traumático de íris após perfuração corneal. 

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Reposicionamento da íris na câmara anterior, recuperação do formato da pupila e reparação da laceração corneal.

Como saber se meu animal de estimação tem algum problema ocular?



Na grande maioria dos casos, podemos afirmar que um olho com boa aparência (bonito de se ver) é um olho saudável. Quando temos qualquer alteração que nesse aspecto brilhante, homogêneo e simétrico que os olhos normalmente apresentam ou há o aparecimento de secreções (de qualquer tipo) é muito provável que o animal esteja com alguma doença ocular.







Tao 195

Gratitud


Cuando bebas agua,
Recuerda su fuente.


Si tu comprensión espiritual es sólida, entonces estarás constantemente consciente de las sutilezas de la vida. Si desperdicias tu concentración en entretenciones menores y distracciones triviales, entonces nunca alcanzarás un nivel de conciencia profundo.


No son las dramáticas grandes celebraciones religiosas ni los momentos heroicos en la vida las únicas ocasiones espirituales importantes. Cada momento ordinario, cada pequeño detalle debería ser una celebración de tu comprensión personal. Tu acto más nimio debería estar permeado de reverencia.


Uno de nuestros actos más básicos es tomar agua. Sin ella, no podríamos sustentarnos. El agua nos limpia, nos refresca, y es un componente esencial de la mayoría de nuestros procesos biológicos. Pero cuando la bebemos, ¿somos conscientes de lo que hace? ¿Pensamos en su fuente y en todos los esfuerzos que hicieron posible que tengamos este simple vaso de agua?


El ser espiritual significa no dar las cosas por sentado. Muy por el contrario, recuerdas cómo todo lo que viene a ti calza en un esquema general. Reconoces la cualidad preciosa de las cosas cotidianas. Y mantienes la gratitud por ambos, por lo bueno y por lo malo en tu vida.

Prolapso da glândula da terceira pálpebra


A protrusão da glândula da terceira pálpebra (olho de cereja), caracteriza a eversão e exposição da glândula lacrimal localizada nesta estrutura. O quadro pode ser unilateral ou bilateral, ocorrendo geralmente em animais jovens. Em casos crônicos, a glândula torna-se fibrosada perdendo a sua função principal (produzir grande parte do fator aquoso que compõe o filme lacrimal) e consequentemente desenvolvendo alterações secundárias como ceratoconjuntivite seca  (olho seco). O tratamento de escolha e a reposicionamento cirúrgico da glândula no seu leito.


Degeneração Corneal

Degenerações corneais são condições patológicas secundárias, de manifestação uni ou bilateral. Há depósito de lipídeos, colesterol, cálcio (ou a combinação deles) nas lesões. A degeneração pode ser acompanhada ou mesmo precedida de inflamação, vascularização e de pigmentação corneais. Clinicamente, as lesões são de aspecto muito variável, com bordas bem demarcadas, coloração branca densa, branco-acinzentada ou cristalina.
 A ceratopatia lipídica, primária ou secundária, é a causa mais
 comum da degeneração corneal em cães. Ela se caracteriza pelo depósito de colesterol e de triglicérides no estroma da córnea, resultando em opacidade. A forma primária ocorre quando a causa é desconhecida. A forma secundária decorre do aumento dos níveis séricos de lipídeos, por alterações do metabolismo hormonal (hipotireoidismo por exemplo) ou nas ceratites crônica e nas esclerites.
O tratamento baseia-se na identificação e controle da doença primária, na interrupção da deposição e,  em algum casos, a retirada dos depósitos corneais.